25 de Outubro de 2016
A Prefeitura de Cascavel, no oeste do Paraná, desclassificou quatro das cinco empresas que participam da licitação para o contrato da do lixo no município, depois da abertura dos envelopes com a documentação das empresas, realizada nesta terça-feira (25).
As empresas consideradas inabilitadas não atendiam às exigências do edital. Agora, elas têm cinco dias úteis para apresentar recurso. Com isso, a segunda etapa foi suspensa até que os recursos sejam apresentados e julgados.
Em seguida, os projetos serão avaliados e receberão notas de cinco a dez. Para a decisão da empresa vencedora, será levada em consideração a melhor média, entre preço e projeto.
De acordo com o secretário de administração de Cascavel, Alisson Ramos da Luz, só preço não representa um serviço de qualidade.
“A questão técnica vai demonstrar que a empresa tem condições e acervo para realizar um serviço com a qualidade que a população de Cascavel merece”, disse.
A modalidade de avaliação não agradou algumas empresas, que fizeram o pedido de anulação do edital, que ainda corre na justiça. E essa não foi a única confusão para a definição do novo contrato, apresentado em junho desse ano.
No início do ano, a prefeitura chegou a propor que a nova empresa atuasse pelos próximos 20 anos, ao custo de R$ 1 bilhão, mas voltou atrás. Por causa da demora para se chegar a um acordo, o contrato com a empresa OT Ambiental, que hoje é a contratada pelo para realizar o serviço, precisou ser prorrogado de forma emergencial.
O novo contrato terá duração de cinco anos, com custo R$ 210 milhões aos cofres públicos. A prefeitura vai pagar, mensalmente, R$ 3,4 milhões e a empresa contratada terá as mesmas obrigações do atual contrato, como a coleta do lixo, varrição das ruas, fornecimento de equipes, e manutenção do aterro sanitário. A novidade será a inclusão da produção de energia com os resíduos gerados no aterro.
Fonte: G1 PR