O investimento será de mais de R$ 3 milhões
O Centro de Dança de Brasília, localizado no Setor Cultural Norte, passará por restauro, com investimento de R$ 3.082.984,11. O prazo de execução da obra é de 360 dias corridos, a partir da assinatura da ordem de serviço, prevista para outubro, segundo a Secretaria de Cultura (Secult), administradora do local. O resultado da licitação para a contratação da empresa especializada foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) da última quinta-feira (25).
Elaborado pelo Escritório de Projetos da Casa Civil da Governadoria, com apoio logístico da Secult, o projeto de revitalização inclui acessibilidade e obras como substituição de pisos, esquadrias, revestimentos e reforma de paredes; substituição de cobertura de gesso por laje; pinturas e acabamentos; e instalações em geral.
De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, a atuação da pasta foi além da elaboração do projeto. “A Casa Civil teve o papel de viabilizar recursos por meio dos Projetos Estruturantes do Distrito Federal (PEDF). Acredito que a reforma do Centro de Dança de Brasília, edificação considerada emblemática no DF, trará benefícios à população, tendo em vista a importância cultural do local”, explica.
O LOCAL
Criado em 1993, o Centro de Dança de Brasília é um espaço destinado a pesquisa, ensaios, oficinas, workshops e cursos na área de dança, tanto por parte de realizadores quanto por convidados. O local deixou de funcionar em 2012; na época, atendia, em média, 300 pessoas por semana. “Foi fechado por falta de condições para atender a população. Nunca tinha passado por reforma e os problemas na estrutura representavam risco”, lembra o subsecretário de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Secretaria de Cultura, José Delvinei dos Santos.
Agora, a Secretaria espera disponibilizar um espaço renovado. “Pretendemos oferecer à população do Distrito Federal e à comunidade da dança um espaço de formação moderno que atenda às exigências legais no que diz respeito a segurança, acessibilidade e modernização de equipamentos”, frisa Delvinei.
(Fonte: Secom DF)