Pelo menos dois contratos foram assinados sem licitação pela estatal, no valor de R$ 35,3 milhões, durante a crise hídrica; segundo técnicos do Tribunal de Contas do Estado, a situação de emergência alegada pela Sabesp para não abrir concorrência “deu-se por inércia da administração, que não demonstrou planejamento e celeridade convenientes para instaurar, em tempo hábil, o certame licitatório”
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) questiona os contratos de emergência feitos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) durante a crise hídrica. Dois deles foram assinados sem licitação pela estatal, no valor de R$ 35,3 milhões.
Segundo técnicos do TCE, a situação de emergência alegada pela Sabesp para não abrir concorrência “deu-se por inércia da administração, que não demonstrou planejamento e celeridade convenientes para instaurar, em tempo hábil, o certame licitatório”.
O Tribunal diz ainda que alertas recorrentes feitos desde 2004 sobre o Sistema Cantareira, “nos inclina a crer na previsibilidade da crise e na possibilidade de planejamento da companhia para adequar-se aos ditames da Lei de Licitações e Contratos”.
(Fonte: Brasil 247)